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O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta terça-feira (16) salvo-conduto temporário ao advogado Rodrigo Tacla Duran para que ele viaje ao Brasil e participe de audiência na Câmara sem que corra risco de ser preso. O advogado é pivô de um embate político entre apoiadores do presidente Lula (PT) e o grupo entusiasta da Lava Jato. Tacla Duran, que é réu na operação, afirma que foi extorquido ao negociar acordo de colaboração em Curitiba. FEMINICÍDIOOs áudios assustadores que jovem baiana recebeu antes de ser morta com tiro na testa ATENÇÃO MOTORISTASVÍDEO: Com pista molhada, mulher perde controle e bate carro na avenida Paralela A audiência foi solicitada pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara para tratar de supostas denúncias de extorsão na Lava Jato e está marcada para o dia 19. window.uolads && window.uolads.push({ id: "banner-300x250-1-area" }); "Diante das tratativas mantidas pela Câmara dos Deputados com o depoente para que lhe seja assegurada 'imunidade', a fim de que possa esclarecer as denúncias em apreço ao parlamento, penso que não há outra alternativa senão a concessão de salvo-conduto para esta finalidade", diz Toffoli em sua decisão. "Isso posto, concedo cautelarmente habeas corpus preventivo (salvo-conduto) ao requerente, nos termos do disposto no art. 654, § 2º, do Código de Processo Penal, apenas para que possa ingressar no país e prestar os devidos esclarecimentos ao Congresso Nacional." O advogado Rodrigo Tacla Duran virou alvo dos investigadores da Lava Jato em 2016, quando foi apontado por delatores como operador financeiro de empreiteiras. Uma quebra de sigilo mostrou que o escritório de advocacia dele recebeu de construtoras R$ 55 milhões (em valores não corrigidos) de 2011 a 2013. Como advogado, atuou para a Odebrecht de 2011 a 2016. window.uolads && window.uolads.push({ id: "banner-300x250-2-area" }); Em 2016, ele teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro na 36ª fase da operação e chegou a ficar detido na Espanha. Foi solto posteriormente e, por ter cidadania espanhola, sua extradição ao Brasil foi rejeitada. A ordem de prisão preventiva expedida em Curitiba permaneceu em aberto, e ações penais foram iniciadas contra ele. Houve, porém, decisões do Supremo que paralisaram processos contra o advogado. Em 11 de abril deste ano, o juiz de segunda instância Marcelo Malucelli, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), acolheu um pedido do Ministério Público Federal e derrubou uma decisão de primeira instância que permitia o acesso de Tacla Duran às provas da operação, pessoalmente, e também marcava a audiência presencial em Curitiba. O advogado, então, decidiu não voltar ao Brasil. window.uolads && window.uolads.push({ id: "banner-300x250-3-area" }); Na sequência, o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, pediu explicações a Malucelli no dia 14 para averiguar se o TRF-4 poderia ter atuado no caso, já que o Supremo havia paralisado o processo.